No Dobradinha Cast eu falo também sobre quadrinhos, mas de uma forma diferente, fazendo questionamentos maiores e mais aprofundados, usando a minha experiência como leitor para fundamentar tudo. Escrevendo assim parece bobo, mas tá bem legal, prometo e tem apenas 30 minutos cada episódio. Tu nem vai se cansar. Dá uma passada lá e ouça.
Hoje, vivemos em um mundo diferente. Autores independentes podem produzir algo com qualidade gráfica que rivaliza as produções mais tradicionais do mercado. Posso apoiar um livro do Will Leite e receber um exemplar lindíssimo, colorido e extremamente divertido da Dona Anésia. Felipe Folgosi fez o belo Aurora com qualidade tão alta que parece uma obra feita pela industria mais madura estadunidense. Isso sem contar que temos as Graphic MSP, linha de graphic novels da editora do Maurício de Souza com seus personagens clássicos em histórias emocionantes e que, de tão boas, vão virar filme.
Provavelmente eu sinto uma proximidade grande com os produtos feitos no Brasil. A maneira que meus compatriotas contam suas histórias é exatamente o tipo de leitura que gosto, misturando narrativas americanas, europeias e japonesas. É como se pegasse tudo de bom que o mundo tem a oferecer e misturasse numa obra só. O resultado só podia ser algo incrível. Histórias tocantes, emocionantes, divertidas... Eu poderia atribuir adjetivos infinitamente, mas você uma hora iria se cansar, até mesmo porque eu não quero que você passe muito tempo lendo esse texto. Eu quero que você pegue sua bicicleta, vá à banca mais próxima e compre uma revista em quadrinhos nacional. Tenho total certeza que não vai se arrepender.